domingo, 5 de maio de 2013

Trabalho de História: Os magos da bótica


Os magos da botica
As farmácias do tempo colonial eram amplas como as de hoje em dia, tinham uma  “caixa de botica” – arca de madeira portátil onde se transportava remédios para as tropas, expedições e autoridades.
A “caixa de botica” eram onde se vendiam as boticas. Ali mesmo os boticários preparavam as suas “medicinas”. Os proprietários importavam para sortir as boticas, enquanto as plantas medicinais existissem em grande abundância na colônia.
Diogo de Castro contratado por Tomé de Souza foi o primeiro boticário da colônia, ele  preparava porções medicamentosas e exercia todas as atividades ligadas á saúde.
 Ao contrário da metrópole, nas menores cidades o trabalho do boticário era muito valorizado.
Esses boticários ou farmacêuticos eram cristãos novos, filhos de portugueses e castelhanos, sendo filhos na sua grande maioria do que antigamente chamavam de artesãos ( tendo em vista  que aqui ainda não se vivia a era industrial)
Esses farmacêuticos também vendiam plantas medicinais, preparados elixires.
Como eram bem sucedidos, logo foram alvos da inveja do restante da população.
Apesar da colônia ser rica em ervas, os mesmos preferiam importar as ervas da metrópole.
Como a colônia era rica em ervas e os boticários preferiam compra-las na metrópole, encarecendo os remédios, o conde de Resende acusou-os de má-fé.
Também fazia parte do métier dos boticários a responsabilidade  pela tarefa de “meter a bordo” os medicamentos necessários na colonia.
José de Abreu Cordeiro,  solicitou ao rei sua nomeação para o cargo de boticário real. Para merecer este cargo, os boticários não descuidavam de mostrar-se ás autoridades aptos para tal tarefa, argumentando que suas famarcias eram bem sortidas e abasteciam bem as cidades das capitanias, pois essas capitanias abasteciam outras, fornecendo boticas portáveis e para socorros em epidemias.
Nas populações rurais e nas vilas mais afastadas, as boticas não faziam muito sucesso.  Os remédios da botica tinha sabor diferente dos remédios caseiros, a que as pessoas estavam acostumadas, o que dificultava seu uso.
Eles preparavam remédios denominados “medicamentos de segredo”, cuja fórmula mantinham em segredo e deles faziam vasta propaganda, embora muitos outros farmacêuticos copiassem os nomes dados para se utilizarem da fama, mesmo que a formula fosse diferente.
Muitos preparados fizeram sucesso, dentre eles vários criados pelos jesuítas, que além da fórmula, atribuíam seu poder curativo á aspectos religiosos e mágicos.
No final do século XVIII, ouve muito esforço das autoridades para se normatizar as práticas de cura .
Hoje por sua vez, as farmácias são amplas ou mesmo pequenas e compactas, climatizadas, arejadas,.Não expõem  mais frascos de experimentos. Não se vende mais de porta em porta e hoje se tem conhecimento de qual ativo compõe a medicação. Todos os medicamentos têm que ter registro e licença para serem comercializados.
 Texto feito por: Catarina Paiva

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